O futebol brasileiro está passando por uma significativa transformação nos últimos tempos, impulsionada pela crescente adoção do modelo de clubes-empresa. Isso é especialmente evidente na Série C, uma das divisões mais importantes do cenário nacional, que se destaca como um exemplo claro desse movimento. As equipes estão buscando profissionalizar suas gestões, visando se sobressair em um ambiente esportivo cada vez mais competitivo.
Uma das principais mudanças observadas é a adesão ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), permitindo que os clubes atraiam investimentos e modernizem suas estruturas. Times como o Náutico estão se preparando para adotar essa estrutura, seguindo o exemplo de outras equipes que já implementaram essa mudança com sucesso.
Na Série C, vários clubes já se transformaram em SAFs, como Figueirense, Londrina e Maringá. Essa evolução tem trazido benefícios tangíveis, como acesso a capital externo e maior capacidade de investimento em infraestrutura e formação de elenco. Além disso, a mudança administrativa visa estabelecer uma gestão mais eficiente e profissional.
Um exemplo notável é o Maringá, que conquistou um vice-campeonato estadual e conseguiu ascender à Série C com a profissionalização. Com a nova estrutura, o clube também passou a ter acesso a premiações significativas em competições como a Copa do Brasil, contribuindo para aumentar suas receitas.
Diferentes motivos levam os clubes a considerar a transformação em Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs). A busca por novos investimentos, fundamentais para a sustentabilidade e competitividade a longo prazo, é uma das principais razões. Além disso, a expectativa é promover uma gestão mais transparente e eficaz, em linha com as melhores práticas observadas em organizações privadas de sucesso.
Para o Figueirense, a transição para SAF trouxe investimentos substanciais, destinados à reestruturação do clube e melhorias na infraestrutura. Essa estratégia visa fortalecer as bases da equipe para o futuro, aumentando a competitividade nas competições.
O movimento em direção às SAFs no futebol brasileiro está apenas começando. Além dos clubes que já adotaram o modelo, como Botafogo-PB e Ituano, outros estão considerando essa mudança para garantir estabilidade e crescimento. A tendência é que mais times sigam o caminho da profissionalização, inspirados pelos benefícios alcançados por pioneiros como Maringá e Figueirense, em busca de sobrevivência e competitividade.
Essa profissionalização em curso pode transformar o futebol brasileiro, especialmente nas divisões inferiores, elevando o padrão da competição e a sustentabilidade dos clubes no longo prazo. O modelo de clube-empresa surge como uma solução promissora para o futuro de muitas equipes.
